Se você está interessado em entrar para uma residência médica, antes de mais nada você deve saber qual é a melhor opção, certo? Por conta disso, separamos nesse conteúdo a seguir tudo sobre a genética médica para que você saiba se ela é a melhor escolha de setor para você. Veja mais abaixo:
O que é Genética Médica?
O especialista em Genética Médica diagnostica e trata pacientes com doenças genéticas. Em muitas ocasiões, essas doenças são raras e ainda pouco compreendidas, cabendo ao especialista cuidar dos pacientes em seu dia a dia.
As subespecialidades específicas da genética médica lidam com doenças crônicas e distúrbios congênitos considerados incuráveis. O campo de atuação dessa área de estudo é crescente no Brasil — a região Sudeste do país é a que mais se concentra.
A importância da Genética Médica
A genética médica é uma área da medicina que tem um papel fundamental na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças genéticas. Esta área da medicina usa várias técnicas para estudar a herança genética e ajudar os médicos a identificar e diagnosticar doenças genéticas, observando como os genes afetam o desenvolvimento de doenças, como o câncer, doenças cardíacas, diabete e outras doenças crônicas. Esta informação pode ajudar os médicos a prevenir e tratar essas doenças.
A genética médica ainda estuda como os genes afetam o desenvolvimento de certas características, como a cor dos olhos, a cor do cabelo e a altura. Isso serve para os médicos ajudarem o paciente a prevenir o risco de certas doenças e, também, a tomar decisões informadas sobre seus tratamentos, considerando como os genes afetam a resposta a certos medicamentos e auxiliando a identificar novos medicamentos e tratamentos para doenças genéticas. A genética médica é, portanto, uma área da medicina essencial para a prevenção, diagnóstico e tratamento de diversas doenças.
Quais são as áreas de atuação do Médico Geneticista?
Entender as possibilidades de atuação de um profissional de saúde é algo que deve ser observado por qualquer estudante da área. Por conta disso, separamos onde um médico geneticista pode estar atuando:
Dismorfologia
A área de dismorfologia do geneticista médico estuda defeitos congênitos do corpo, como membros deformados. Este é um processo contínuo em que o médico geneticista determina as razões por trás dessas mudanças no corpo.
Devido à integração da genética médica em outras disciplinas, como pediatria e neurologia, o diagnóstico e o tratamento desses campos geralmente se interconectam. Uma das maiores vantagens disso é a resolução de defeitos estruturais devido ao prognóstico clínico dos pacientes, prevendo a evolução de cada caso e possibilitando a análise das opções de tratamento mais recomendáveis.
Erros inatos do metabolismo
Erros metabólicos inatos existem como distúrbios genéticos transmitidos através das gerações. Esta condição refere-se a uma deficiência de enzimas, o que resulta em um ponto de interrupção metabólica. Como essas condições afetam muitas pessoas, elas requerem tratamento especializado.
Além disso, a genética médica possui uma grande conexão com a triagem neonatal, isso pelo motivo de que os distúrbios passíveis de tratamento podem ser observados a partir do teste do pezinho ampliado.
Oncogenética
Oncogenética é o nome do subcampo da ciência médica que se concentra na predisposição hereditária ao câncer. Ele envolve o estudo, diagnóstico e atendimento específico de pacientes dessa categoria. O especialista em Genética Clínica costuma identificar os indivíduos de risco por meio de testes genéticos e estudos das características dos tumores. Ao identificar precocemente o câncer num paciente, as estratégias de acompanhamento são individualizadas para proporcionar segurança e confiança.
Neurogenética
Por fim, temos a Neurogenética, que é uma área que tem como objetivo maior estudar as doenças genéticas que afetam o sistema neurológico, uma vez que os erros inatos do nosso metabolismo podem comprometer as funções neurológicas do organismo.
O salário de um Médico Geneticista
Existem diferentes estruturas de pagamento com base na experiência, localização geográfica e local de trabalho de um geneticista. O salário de um geneticista também depende de sua experiência.
O salário médio de um médico geneticista no Brasil é de R$ 7.825,00 por mês (supondo que ele trabalhe 24 horas por semana), segundo o site Salário.com. Claro, isso varia um pouco com base no tempo que eles estão disponíveis e nos empregos disponíveis para eles.
Segundo o site, o estado do Brasil com mais contratações é São Paulo. Além disso, eles observam que os salários neste estado são maiores que nos outros estados do país, chegando em uma média de R$ 9.032,92.
Como funciona a residência em Genética Médica?
Saber como funciona a residência em genética médica é algo importante, se você quer seguir nesta profissão, certo? Desse modo, saiba que essa especialização possui a duração de 3 anos, além de ser uma modalidade de acesso direito, já que não possui pré-requisitos. Isso pode ser de grande ajuda para quem quer investir nesta área.
Assim, logo no primeiro ano, o estudante deve conseguir estagiar em áreas que podem ir além da genética médica para aprofundar seu conhecimento, como: clínica médica, pediatria, neurologia e endocrinologia. Contudo, vale ressaltar que cada instituição possui suas próprias regras em torno disso.
Por fim, durante os 2 anos seguintes, o estudante passa a ter o aprendizado focado apenas em sua especialidade, passando por uma série de conhecimentos em relação à patologia, medicina fetal, medicina metabólica, além de estar presente em laboratórios feitos para sua área. Desse modo, é possível notar que esta é uma residência médica com um período curto, mas que exige bastante do estudante.
Quais são as principais doenças que um médico geneticista precisa lidar?
Em sua rotina, o geneticista precisa ser capaz de identificar e tratar diversos tipos de doenças. Por conta disso, separamos as principais doenças que um médico geneticista precisa lidar em sua profissão. Desse modo, separamos entre as mais comuns e as que são raras:
Comuns:
- Síndrome de Down
- Anemia falciforme
- Diabete
- Câncer
- Daltonismo
Doenças genéticas raras:
- Distrofia muscular de Duchenne
- Fibrose cística
- Síndrome de Patau
- Síndrome de Turner
- Albinismo
- Fenilcetonúria
- Progeria
- Hipertricose
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